Hino Nacional Brasileiro Ouviram do Ipiranga as margens plácidas Se o penhor dessa igualdade Ó Pátria amada, Brasil, um sonho intenso, um raio vívido Gigante pela própria natureza, Terra adorada, Dos filhos deste solo és mãe gentil, Deitado eternamente em berço esplêndido, Do que a terra mais garrida Ó Pátria amada, Brasil, de amor eterno seja símbolo Mas, se ergues da justiça a clava forte, Terra adorada, Dos filhos deste solo és mãe gentil, Hino a Bandeira Nacional Salve, lindo pendão da esperança, Recebe o afeto que se encerra Em teu seio formoso retratas Recebe o afeto que se encerra etc. Contemplando o teu vulto sagrado, Recebe o afeto que se encerra etc. Sobre a imensa Nação Brasileira, Recebe o afeto que se encerra etc. Hino a Proclamação da Republica Seja um pálio de luz desdobrado. Liberdade! Liberdade! Nós nem cremos que escravos outrora Liberdade! Liberdade! Se é mister que de peitos valentes Liberdade! Liberdade! Do Ipiranga é preciso que o brado Liberdade! Liberdade! Hino a Independência Já podeis da Pátria filhos, Brava gente brasileira! Os grilhões que nos forjava Brava gente brasileira! Não temais ímpias falanges Brava gente brasileira! Parabéns, ó brasileiros! Brava gente brasileira! Hino a Guararapes Desta gente soma e parcela, Fusão de raças, forte semente, Reverente à ordem e à disciplina, Fusão de raças, forte semente, Hino a Caxias Sobre a história da Pátria, ó Caxias, Salve, Duque Glorioso e sagrado Foste o alferes, que guiando, na frente, Salve, Duque Glorioso e sagrado Do teu gládio sem par, forte e brando, Salve, Duque Glorioso e sagrado Em teu nome, ó Caxias, se encerra Salve, Duque Glorioso e sagrado Tu, que foste, qual fiel condestável, Salve, Duque Glorioso e sagrado Canção do Exercito Nós somos da Pátria a guarda, A paz queremos com fervor, Como é sublime E quando a nação querida, Assim ao Brasil faremos A paz queremos com fervor, Canção do Expedicionário Você sabe de onde eu venho? Por mais terras que eu percorra, Eu venho da minha terra, Por mais terras que eu percorra, Você sabe de onde eu venho? Por mais terras que eu percorra, Venho do além desse monte Por mais terras que eu percorra, Canção da Infantaria Nós somos estes infantes Nós, peitos nunca vencidos, És a nobre Infantaria, És a eterna majestade, Brasil, te darei com amor, Ó! meu amado pendão,
De um povo heróico o brado retumbante,
E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da Pátria nesse instante.
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó Liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!
Idolatrada,
Salve! Salve!
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido,
A imagem do Cruzeiro resplandece.
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Pátria amada,
Brasil!
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores;
"Nossos bosques têm mais vida",
"Nossa vida" no teu seio "mais amores".
Idolatrada,
Salve! Salve!
O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro desta flâmula
- Paz no futuro e glória no passado.
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Pátria amada,
Brasil!
Salve, símbolo augusto da paz!
Tua nobre presença à lembrança
A grandeza da Pátria nos traz.
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!
Este céu de puríssimo azul,
A verdura sem par destas matas,
E o esplendor do Cruzeiro do Sul.
Compreendemos o nosso dever;
E o Brasil, por seus filhos amado,
Poderoso e feliz há de ser.
Nos momentos de festa ou de dor,
Paira sempre, sagrada bandeira,
Pavilhão da Justiça e do Amor!
Sob a larga amplidão destes céus
Este canto Rebel que o passado
Vem remir dos mais torpes labéus!
Seja um hino de glória que fale
De esperança, de um novo porvir!
Com visões de triunfos embale
Quem por ele lutando surgir!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
Tenha havido em tão nobre País...
Hoje o rubro lampejo da aurora
Acha irmãos, não tiranos hostis.
Somos todos iguais! Ao futuro
Saberemos, unidos, levar
Nosso augusto estandarte que, puro,
Brilha, avante, da Pátria no altar!
Haja sangue em nosso pendão,
Sangue vivo do herói Tiradentes
Batizou este audaz pavilhão!
Mensageiros de paz, paz queremos,
É de amor nossa força e poder
Mas da guerra nos transes supremos
Heis de ver-nos lutar e vencer!
Seja um grito soberbo de fé!
O Brasil já surgiu libertado,
Sobre as púrpuras régias de pé.
Eia, pois, brasileiros avante!
Verdes louros colhamos louçãos!
Seja o nosso País triunfante,
Livre terra de livres irmãos!
Ver contente a mãe gentil;
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil
Já raiou a liberdade,
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil.
Longe vá temor servil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil;
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.
Da perfídia astuto ardil,
Houve mão mais poderosa,
Zombou deles o Brasil;
Houve mão mais poderosa
Houve mão mais poderosa
Zombou deles o Brasil.
Longe vá temor servil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil;
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.
Que apresentam face hostil;
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil;
Vossos peitos, vossos braços
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil.
Longe vá temor servil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil;
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.
Já, com garbo juvenil,
Do universo entre as nações
Resplandece a do Brasil;
Do universo entre as nações
Do universo entre as nações
Resplandece a do Brasil.
Longe vá temor servil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil;
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.
No presente seu futuro faz,
É vontade que luta e zela
Pela ordem, segurança e pela paz
Responsável, moderna liderança,
Braço forte, defesa destemida,
Na coragem, lealdade e confiança,
Ao irmão a mão amiga estendida.
Em Guararapes pujante surgiu,
Presença nacional no continente,
É a Força Terrestre do Brasil,
É a Força Terrestre do Brasil.
O Exército constrói a sua história,
Suas armas, ciência e doutrina,
Seu passado de luz e de glória.
De Caxias e do estelar cruzeiro,
Sabre honrado voltado à missão,
Povo bom, valente, altaneiro,
Verde-Oliva vestindo o coração.
Em Guararapes pujante surgiu,
Presença nacional no continente,
É a Força Terrestre do Brasil,
É a Força Terrestre do Brasil.
Quando a guerra troveja minaz,
O esplendor do teu gládio irradias,
Como um íris de glória e de paz.
Ó Caxias invicto e gentil!
Salve, flor de estadista e soldado!
Salve, herói militar do Brasil.
O novel pavilhão nacional,
Só no Deus dos exércitos crente,
Coroaste-o de louro imortal!
Ó Caxias invicto e gentil!
Salve, flor de estadista e soldado!
Salve, herói militar do Brasil.
O aro de ouro da paz se forjou,
Que as províncias do Império estreitando
A unidade da Pátria salvou.
Ó Caxias invicto e gentil!
Salve, flor de estadista e soldado!
Salve, herói militar do Brasil.
Todo ideal do Brasil militar:
Uma espada tão brava na guerra,
Quã fecunda na paz a brilhar!
Ó Caxias invicto e gentil!
Salve, flor de estadista e soldado!
Salve, herói militar do Brasil.
Do dever e da lei o campeão
Sê o indígete sacro o inviolável,
Que hoje inspire e proteja a Nação!
Ó Caxias invicto e gentil!
Salve, flor de estadista e soldado!
Salve, herói militar do Brasil.
Fiéis soldados,
Por ela amados.
Nas cores de nossa farda
Rebrilha a glória,
Fulge a vitória.
Em nosso valor se encerra
Toda a esperança
Que um povo alcança.
Quando altiva for a Terra
Rebrilha a glória,
Fulge a vitória.
A guerra só nos causa dor.
Porém, se a Pátria amada
For um dia ultrajada
Lutaremos sem temor.
Saber amar,
Com a alma adorar
A terra onde se nasce!
Amor febril
Pelo Brasil
No coração
Nosso que passe.
Frente ao inimigo,
Correr perigo,
Se dermos por ela a vida
Rebrilha a glória,
Fulge a vitória.
Oferta igual
De amor filial.
E a ti, Pátria, salvaremos!
Rebrilha a glória,
Fulge a vitória.
A guerra só nos causa dor.
Porém, se a Pátria amada
For um dia ultrajada
Lutaremos sem temor.
Venho do morro, do Engenho,
Das selvas, dos cafezais,
Da boa terra do coco,
Da choupana onde um é pouco,
Dois é bom, três é demais,
Venho das praias sedosas,
Das montanhas alterosas,
Dos pampas, do seringal,
Das margens crespas dos rios,
Dos verdes mares bravios
Da minha terra natal.
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para lá;
Sem que leve por divisa
Esse "V" que simboliza
A vitória que virá:
Nossa vitória final,
Que é a mira do meu fuzil,
A ração do meu bornal,
A água do meu cantil,
As asas do meu ideal,
A glória do meu Brasil.
Da casa branca da serra
E do luar do meu sertão;
Venho da minha Maria
Cujo nome principia
Na palma da minha mão,
Braços mornos de Moema,
Lábios de mel de Iracema
Estendidos para mim.
Ó minha terra querida
Da Senhora Aparecida
E do Senhor do Bonfim!
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para lá;
Sem que leve por divisa
Esse "V" que simboliza
A vitória que virá:
Nossa vitória final,
Que é a mira do meu fuzil,
A ração do meu bornal,
A água do meu cantil,
As asas do meu ideal,
A glória do meu Brasil.
E de uma Pátria que eu tenho
No bôjo do meu violão;
Que de viver em meu peito
Foi até tomando jeito
De um enorme coração.
Deixei lá atrás meu terreiro,
Meu limão, meu limoeiro,
Meu pé de jacaranda,
Minha casa pequenina
Lá no alto da colina,
Onde canta o sabiá.
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para lá;
Sem que leve por divisa
Esse "V" que simboliza
A vitória que virá:
Nossa vitória final,
Que é a mira do meu fuzil,
A ração do meu bornal,
A água do meu cantil,
As asas do meu ideal,
A glória do meu Brasil.
Que ainda azula o horizonte,
Onde o nosso amor nasceu;
Do rancho que tinha ao lado
Um coqueiro que, coitado,
De saudade já morreu.
Venho do verde mais belo,
Do mais dourado amarelo,
Do azul mais cheio de luz,
Cheio de estrelas prateadas
Que se ajoelham deslumbradas,
Fazendo o sinal da Cruz !
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para lá;
Sem que leve por divisa
Esse "V" que simboliza
A vitória que virá:
Nossa vitória final,
Que é a mira do meu fuzil,
A ração do meu bornal,
A água do meu cantil,
As asas do meu ideal,
A glória do meu Brasil.
Cujos peitos amantes
Nunca temem lutar;
Vivemos,
Morremos,
Para o Brasil nos consagrar!
De valor, desmedidos,
No fragor da disputa,
Mostremos,
Que em nossa Pátria temos,
Valor imenso,
No intenso,
Da luta.
Das armas a rainha,
Por ti daria
A vida minha,
E a glória prometida,
Nos campos de batalha,
Está contigo,
Ante o inimigo,
Pelo fogo da metralha!
Nas linhas combatentes,
És a entidade,
Dos mais valentes.
Quando o toque da vitória
Marca nossa alegria,
Eu cantarei,
Eu gritarei:
És a nobre Infantaria!
Toda a seiva e vigor,
Que em meu peito se encerra,
Fuzil!
Servil!
Meu nobre amigo para guerra!
Sagrado pavilhão,
Que a glória conduz,
Com luz,
Sublime
Amor se exprime,
Se do alto me falas,
Todo roto por balas!